Contato

Email: luizmanni@oi.com.br Tel. - (21) 3322 4589 Cel.- (21) 9859 8242

Luiz Manni Saúda a todos os visitantes

Galeria Gravura Brasileira

Luiz Manni Saúda a todos os visitantes

Galeria Gravura Brasileira

Luiz Manni Saúda a todos os visitantes

Galeria Gravura Brasileira

Luiz Manni Saúda a todos os visitantes

Galeria Gravura Brasileira

Luiz Manni Saúda a todos os visitantes

Galeria Gravura Brasileira

sexta-feira, 7 de março de 2014

O artista


Luiz C. Manni, natural da cidade de São Paulo, foi aluno de Zezé Egas, Vanni Balzi e Luigi Zanotto, este último na FAAP.
Radicado no Rio de Janeiro desde 1973, trabalhou na área de comunicações de multinacionais e nas principais agências de publicidade do mercado carioca, como contato. Como atividade paralela, sempre esteve ligado às artes plásticas, tanto através de cursos como pesquisando diferentes formas de expressão, como óleo, colagens, aquarelas, desenhos a bico-de-pena, entre outras técnicas.
Em 1994 deixou a publicidade para dedicar-se exclusivamente à gravura, técnica que começou a desenvolver sob orientação da gravadora Anna Letycia, na Oficina de Gravura do Museu do Ingá, em Niterói. Seus trabalhos vêm sendo expostos e comercializados em galerias do Rio e de São Paulo. Nos últimos anos participou das seguintes exposições:
  • Chapel Art Show - Exposição de Arte Contemporânea Brasileira - São Paulo - 1994-95-96-98-99-2000-02-03
  • Espaço Cultural dos Correios – Rio de Janeiro - Exposição Palácios e Museus - Sala da Oficina de Gravura do Museu do Ingá - nov-dez/96
  • Galeria de Arte do SESC Copacabana: Exposição Memória do Rio, março/98; Exposição do acervo - nov/98; Coletiva Poemas Visitados -nov/99
  • Espaço Cultural Citibank - Ag. Barra da Tijuca - Rio - Individual - junho/99
  • Terceira Bienal de Grabado Latinoamericano y del Caribe – Barranquilla – Colômbia – jan/2001
  • Casa de Cultura Laura Alvim – Rio de Janeiro - Coletiva dos Alunos do Museu do Ingá - set/96
  • Casa de Cultura Laura Alvim -  Veja o Rio (individual) - jul/2001
  • Museu Nacional de Belas Artes – Registros do Rio (individual) - Rio de Janeiro – jan-fev/2003
  • Galeria Matias Marcier – Rio de Janeiro – Rio em Branco e Preto – jun/2003
  • Centro Cultural da Embaixada Brasileira - Berlim, Alemanha – Paisagens Brasileiras – maio/2004
  • BACI Art Institute – Washington, DC. EUA - Paisagens Brasileiras (individual) – abril/2005



The Artist
 Luiz C. Manni, born in São Paulo, studied with Zezé Egas, Vanni Balzi and Luigi Zanotto, this last one at FAAP ART SCHOOL.
Living in Rio de Janeiro since 1973, he has worked in the communication area of multinational companies and major advertising agencies of Rio de Janeiro. Manni has always been involved with the arts by attending courses or researching new forms of expression such as oil, collage, watercolor, drawing and others.
Since 1994 he has dedicated himself almost exclusively to the printmaking technique of etching. He studied under the supervision of Anna Letycia (one of the most important brazilian artists, today), at the Print Workshop of the Museum of Ingá, in the city of Niterói, leaving behind his work in the advertising market. Luiz Manni’s works have been exhibited and sold in many galleries of São Paulo and Rio de Janeiro.

In recent years some of his exhibitions include:
  • Chapel Art Show - Brazilian Contemporary Art Show São Paulo 1994-95-96-98-99-2000-02-03
  • Espaço Cultural dos Correios - Palaces and Museums exhibition (representing the Ingá Museum of Niteroi) - Rio de Janeiro, Brazil – Nov./Dec.,1996
  • SESC Copacabana Art Gallery - Rio de Janeiro, Brazil - Nov.,1998 – March,1999 and November, 1999
  • Citibank- (solo) - Rio de Janeiro, Brazil – June,1999
  • Third Bienal of Latinoamerican and Caribbean  Printing – Barranquilla, Colombia – January, 2001
  • Casa de Cultura Laura Alvim - Rio de Janeiro, Brazil – September, 1996
  • Casa de Cultura Laura Alvim – Veja o Rio /Look at Rio (solo) - Rio de Janeiro, Brazil – July, 2001
  • Museu Nacional de Belas Artes – Registros do Rio/Registers of Rio (solo) - Rio de Janeiro, Brazil – January, 2003
  • Matias Marcier Art Gallery – Rio em Branco e Preto/Rio in Black and White - Rio de Janeiro, Brazil – June, 2003
  • Ausstellungsraum der Brasilianischen Botschaft/Cultural Center of the Brazilian Embassy – Brasilianische Landschaften /Brazilian Landscapes – Berlin, Germany – May, 2004
  • BACI Art Gallery – Brazilian Views (solo) – Washington, DC – April, 2005

A técnica


As primeiras gravações conhecidas são aquelas feitas pelo homem das cavernas, diretamente na pedra. São inscrições rupestres, feitas há 33 mil anos (período paleolítico superior) e que, juntamente com a escultura, representam as primeiras manifestações artísticas da humanidade, precedendo todas as artes plásticas.
A gravura, conforme conhecemos hoje, é o desenho, mas feito com uma tecnologia, a da multiplicação, que se obtém através de uma matriz. Tradicionalmente, a matriz para impressão pode ser feita em uma placa de madeira (xilografia), metal (talho doce), pedra (litografia) ou outro material resistente.
A gravura para fins de reprodução surgiu por volta do século VIII, na China, país que desde tempos remotos dominava o processo de fabricação do papel. As mais antigas já encontradas foram feitas nos séculos IX e X. São cópias em papel tiradas de matrizes de madeira (xilogravura), representando imagens de Buda.
A gravura em metal tem suas origens na Idade Média, nos trabalhos de decoração de armas e armaduras feitas pelos árabes, mas as reproduções em papel que deram origem às técnicas hoje conhecidas surgiram na Alemanha e na França em meados do século XV. Foram provas tiradas diretamente da superfície de objetos de prata entalhada e serviam apenas como registro do desenho para o próprio artesão.
Nas primeiras gravuras, o traço era feito com o buril, um instrumento de corte com o qual se faz o desenho na chapa de metal. São os sulcos feitos pelo buril que retêm a tinta no momento da impressão, possibilitando a reprodução do desenho. A água-forte - uma das técnicas da gravura em metal - surgiu posteriormente, já na Renascença. Pela riqueza de tons e texturas que permite foi sempre a técnica de gravação preferida pelos grandes pintores, como Rembrandt, Goya, Mantegna e outros.



A água-forte é obtida a partir de uma placa de cobre ou latão bem polida onde é aplicado um verniz escuro. O desenho é feito sobre essa superfície com a "ponta-seca", uma ferramenta de metal pontiaguda que arranha o verniz, deixando o metal exposto. Mergulhando-se a chapa (impermeabilizada pelo verniz) em ácido, este vai corroer o metal nas partes arranhadas, deixando o desenho gravado em baixo-relevo. A matriz obtida através deste processo é que será usada para imprimir a gravura. No início, a gravação era feita com vinagre, substituído depois por um ácido, chamado então de "água-forte", daí o nome da técnica.
A gravura é, portanto, uma arte que conseguiu preservar a linguagem gráfica do homem primitivo, transformando-se através de técnicas criativas de multiplicação.


The technique
The first prints ever known are those made by the cave men, on the stone. They are “registrations” dated from 33 thousand years ago (Superior Paleolithic Period). Together with sculpture, they represent the first artistic manifestations of the human history.
The print, as we know it today, is an image which exists in multiple copies and which has been taken from a matrix made in an engraved metal plate, woodblock, silkscreen, stencil, lithographic stone, etc.
The print with the purpose of reproduction is original from the VIII century in China, the country that used to lead the paper production process since the early ages. The oldest prints ever found were made in the IX and X centuries. They are copies over paper taken from a woodblock (wood cut), with the image of Buda.
The prints on metal plates are dated from the Middle Age, as decoration of weapons and armors made by the Arabs. The reproduction on paper that preceded the techniques known today were first made in Germany and France in the middlle of the XV century. They were copies taken directly from the surface of carved silver objects and were intended only for the craftsmen´s files. 
The first prints were made with the burin, a tool used to draw over the metal plate. The ridges made by the burin are responsible for keeping the ink for the printing moment, making possible the reproduction of the drawing. The etching, one of the metal printing techniques, came later, at the Renaissance. Due to the vast number of colors and textures that this type of print enables, it was the favorite technique among great painters like Rembrandt, Goya, Mantegna and others.

The etching is obtained by a polished copper or brass plate where a dark varnish is placed. The drawing is scratched on this surface with a sharp needle exposing the metal beneath. The plate is immersed in an acid bath that bites into the lines of the drawing allowing it to be printed on the plate in low relief. This plate is then used to print the paper.
The print is an art that enabled the graphic language of primitive men, developed through creative multiplication techniques.

Luiz Manni - Artista Plástico



Em 1993, aos 54 anos, durante um trabalho espiritual, veio à minha mente a Parábola dos Talentos (Matheus, VI, 25). Ao mesmo tempo, uma compreensão a respeito de uma vocação para o desenho, revelada aos 14 anos e nunca assumida efetivamente, pois não tinha coragem de me dedicar profissionalmente a esse trabalho. Em resumo, percebi que havia recebido um presente de Deus e estava me recusando a aceitá-lo, por falta de confiança. Ou fé. Estava enterrando o “talento”, em vez de trabalhar para seu crescimento. Na mesma semana recebi outro toque: um editor de São Paulo procurou-me, sugerindo que eu fizesse gravuras. Apresentou-me a técnica, com a qual tive uma identificação imediata, um entrosamento total. Pronto: ganhei confiança, perdi o medo, larguei o emprego e passei a ganhar meu pão com muito mais prazer. Mais: passei a receber presentes diários, com as descobertas e gratificações que esse trabalho propicia.
Luiz Manni


In 1993, at the age of 54, during a spiritual work I received a vision that opened me to understanding my natural talent of drawing that had been revealed to me at 14 years of age. At that time I had never taken myself seriously since I had no courage to dedicate myself completely to this work. In short I realized I had been given a gift from God that I was refusing to accept due to my lack of confidence, or faith. I had buried my talent rather than working on its growth. 
That same week I received yet another inspiration. An editor in Sao Paulo had searched me out suggesting I should work with prints. He introduced me to the technique with which I immediately felt familiar. I fully identified with this method which is the one I presently use. This was enough for me to gain confidence and forget my fear. I quit my job and started making my living with more pleasure. In addition to this privilege I started receiving daily gifts by the discoveries and gratifications this work enables.
Luiz Manni